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As principais tendências do e-commerce pós pandemia

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É claro que com a pandemia novos hábitos e formas de fazer negócio entraram em jogo. O crescimento abundante do comércio eletrônico chamou a atenção de especialistas e os números alcançados por meio das vendas online eram sim esperados, mas para um futuro um pouco mais distante.

De acordo com reportagem do G1 e o levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust, as vendas digitais de 2020 aumentaram 68% em comparação ao ano anterior. Isso elevou a participação do e-commerce no faturamento total do varejo, que passou de 5% para um patamar acima de 10% em apenas alguns meses do ano passado.

Tanto os grandes comércios quanto os pequenos varejistas tiveram que, por necessidade, aperfeiçoar ou criar canais de venda digital para continuar faturando ou, até mesmo, conseguir manter a empresa – muitas vezes com a loja física fechada. E pensar em um cenário onde lojas físicas não participavam ativamente do e-commerce parece até um passado distante. Fazer compras online se tornou um hábito tão recorrente em 2020 que, em diversas situações, faz mais sentido para o público realizar compras online, do que ter que ir a algum local realizar a aquisição do produto desejado.

Ainda, mesmo após a vacinação, 95% dos brasileiros afirmam que pretendem continuar comprando online, quando a pandemia chegar ao fim, de acordo com pesquisa do Ebit|Nielsen.

Nesta pesquisa, a projeção é que o e-commerce brasileiro cresça 26% em 2021, sendo alavancado pelo aumento no número de consumidores, credibilidade das marcas, consolidação de espaços físicos em marketplaces online, fortalecimento de espaços virtuais e aumento na eficiência da logística. Este último ponto se mostrou uma surpresa, visto que agora é possível observar empresas de compras online, que levavam até 5 dias para realizar entregas, passaram a disponibilizar o serviço em menos dias ou, até mesmo, no fim do dia.

De acordo com o Panorama do Comércio Móvel no Brasil, realizado pelo Mobile Time e Opinion Box, as categorias que foram mais acionadas no e-commerce de 2020 foram Refeições (49%), Roupas (43%), Alimentos (42%), Eletrônicos (33%) e Remédios (30%). Em muitos deles você não deve nem se lembrar porque saía de casa para fazer a aquisição.

Seguindo a tendência, produtos de consumo rápido devem vivenciar outro alavancamento em 2021. Principalmente o setor de alimentos, que não para de crescer, e agora teve os supermercados como um dos grandes reinventores do próprio negócio, gerando empregos e comodidade.

Vamos pensar no pós pandemia e nas exigências para ter um negócio sólido?

Seja pequena, média ou grande organização, todos serão obrigados a ter presença no mundo digital. Você ainda não se adaptou? Pois corra, já passou da hora. Os empreendedores que ainda não engolem essa história de “tecnologia e internet” devem urgentemente rever este conceito. As pessoas ainda estão receosas para sair de casa. Observando este comportamento é possível concluir que não importa mais o perfil social, os usuários continuarão comprando online.

E a possibilidade da geração mais nova atropelar os empreendedores mais conservadores é grande. Um fato que é possível identificar com cada vez mais recorrência, nas redes sociais, são adolescentes e universitários que aos 18 anos já montaram a própria loja virtual – de maneira efetiva – seja com uma loja de roupas, produtos personalizados ou serviços que ainda ninguém tinha colocado em prática.

Outra questão primordial está no relacionamento direto com o cliente. Vamos refletir? A pandemia fez com que as pessoas ficassem mais ansiosas e exigentes. Os consumidores buscam ter uma boa experiência, além da fluidez vinda da marca que eles escolheram consumir. Neste caso, é essencial usar e abusar das redes sociais. Estabeleça diferentes canais de contato e informações fáceis de achar. Treine a sua equipe para que eles passem confiança e tenham um relacionamento recíproco com o usuário.

Ok. Mas e as tendências do e-commerce?

Quando a distância entre a captação do cliente e o botão de “finalizar compra” é encurtada, pode-se observar comportamentos do consumidor, analisando as tendências do que pode ou não continuar dando certo. Mas isso começa por uma captação de dados consciente e analítica.

Não podemos esquecer da maneira que os dados confidenciais são armazenados em seu sistema, afinal, a internet por si só gera um furacão de informações a todo instante. Ao trabalhar em conformidade com o Big Data os dados passam a ser informações valiosas ao seu negócio.

E não só a segurança de dados e análise se tornaram uma grande tendência. Ferramentas foram surgindo com a intenção de facilitar a vida do consumidor e maximizar ganhos das empresas, como Voice Commerce (assistentes virtuais, presentes em produtos como Alexa, da Amazon e o Home, do Google Home, que possibilitam a compra por voz), o Shoppable (posts em redes sociais – principalmente o Instagram – onde ao ver um produto já é possível comprá-lo), a customização (artigos personalizados se mostraram cada vez mais essenciais e estão em alta. Há, inclusive, pessoas que vendem serviços de customização e pagamentos instantâneos (no mundo, existem 54 países com essa funcionalidade, sendo mais forte na China, Índia e países europeus).

Com a concorrência cada vez mais acirrada, é importante acompanhar de perto o que está acontecendo no mundo do e-commerce. Afinal, se manter competitivo, atualizado e preparado para o mercado são alguns dos principais desafios da indústria.

esta pronto para o futuro do e-commerce

Concluindo

Você pensa que acabou? Claro que não. Atualmente, grandes empreendedores usam as ferramentas sociais e tecnologias a seu favor. Esqueça aquela história de aceitar apenas cartões de crédito ou boletos. O mercado está riquíssimo em opções para facilitar pagamentos rápidos e seguros dentro da internet. Não é só na China ou Europa. No Brasil, já temos as famosas carteiras digitais, o pix, entre outras opções de pagamentos. Saia da mesmice e encare a realidade: quanto menos complicar, melhor para o negócio.

Vale ressaltar que um dos maiores culpados pelo abandono dos carrinhos é o frete. Com a alta concorrência do mercado, solidificar uma boa logística em sua empresa é um ponto positivo. Aposte na racionalização de custos e uso de tecnologias específicas de otimização de fretes para se destacar entre os concorrentes.

O panorama das opções do e-commerce tende a ficar mais rico e abrangente. Abuse das interações contínuas e simples. Estas vão tornar a navegação e compra, em todos os dispositivos móveis, mais práticas do que nunca, melhorando a vida em uma via de mão dupla.

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